HAVERÁ QUALQUER CHANCE DE SALVAÇÃO PARA OS QUE NÃO
FIZERAM PARTE NO ARREBATAMENTO DA IGREJA?
Leituras: 2ª
Pedro 2.5-8; Mateus 25.1-13; 2ª Tessalonicenses 2.7-12
No
contexto de 2ª Pe. 3.5-8, o apostolo Pedro está falando com respeito aos falsos
ensinadores da Palavra de Deus, o que está em enorme ascensão em nossos dias,
quando estes em suas avarezas estão fazendo comércio das pessoas tornando-se
cada vez mais ricos e as pessoas que acreditam neles ficando cada vez mais
pobres perdendo tudo, quando dão para eles, e ainda alimentando a ilusão de que
um dia hão de receber de Deus riquezas neste mundo. Neste “evangelho” é que a
maioria do povo está crendo hoje.
É
exatamente nesse contexto que Pedro escreve apresentando-nos dois exemplos,
sendo: O Primeiro exemplo foi com
respeito a Noé em seus dias em que foi por ele pregado o evangelho e as pessoas
ouviram as mensagens e rejeitaram e Deus não lhes deu uma segunda chance como
podemos notar o que Pedro escreveu em sua primeira carta 3.20a: “... quando a longanimidade de Deus
esperava...”. Quer dizer que Deus foi longânime, isto é, paciente,
esperando pela conversão daquele povo anti-diluviano, anunciando-lhes o evangelho
por intermédio de Noé, enquanto preparava a arca, e ainda mais, ele conclui
dizendo na segunda parte do vers.20: “...
nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca...”, isto quer dizer que Noé
pregava usando sua voz, neste caso ele era um Arauto de Deus, como também,
através da construção da arca, que era um sinal visível para todos, por todo o
tempo da construção, que, provavelmente durou uns cem anos (Gn. 5.32; 7.6, 11).
Não foi à-toa, que Pedro falou dele como sendo o pregador da justiça, em 2ª Pe.
2.5...”embora preservasse a Noé, pregador
da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos
ímpios”. Era exatamente o que ele pregava, a justiça de Deus sobre aquele
mundo ímpio. Eles não creram, e não tiveram uma segunda chance e pereceram nas
águas e vão comparecer no dia do Juízo final. (Mt. 12:41). Já o segundo exemplo é o de Sodoma e Gomorra.
Ló morava, com sua mulher e duas filhas, em Sodoma e pelo que Pedro escreveu a
seu respeito (2ª Pe. 2:6-9) dizendo ser ele justo e não se conformava com o
modo de vida deles, sendo por isso afligido. É possível que ele, em Sodoma,
tenha dado testemunho com respeito ao Deus Verdadeiro, como o deu no seu último
dia ali para seus futuros genros e eles simplesmente acharam que ele estava
falando uma piada (Gn. 19:14).
É
preciso que fique bem claro que, Deus sempre deu e ainda dá hoje o tempo suficiente
para qualquer pessoa se salvar. Como exemplo foi este período em que Noé esteve
pregando e construindo a arca, e a presença de Ló em Sodoma, foi exatamente o
tempo da oportunidade para a salvação de todas aquelas pessoas contemporâneas
deles. Porém, o povo não creu no que eles pregavam, pereceram sem nova chance.
Apesar
de nestes dias em que vivemos ser de grande apostasia, ainda há, como Noé e Ló,
alguns que procuram pregar e viver o genuíno Evangelho Salvador e ensinar as verdades
doutrinárias para o bom funcionamento das igrejas locais, contudo, hoje, há
muita incredulidade quanto ao arrebatamento da igreja, não se estranhe de eu
dizer que até mesmo entre os chamados crentes evangélicos, há manifestado esta
descrença, pois estão pregando para a igreja a segunda vinda de Cristo, e não o
arrebatamento, que são dois acontecimentos distintos, como segue: 1 – O arrebatamento
poderá acontecer ainda hoje, e não haverá nenhuma manifestação externa, a não
ser o repentino desaparecimento dos salvos num piscar de olhos (1ª Co.
15.51-52). Porém, após o arrebatamento, haverá um período de sete anos de
tribulação, o qual será dividido exatamente no meio, sendo sua primeira parte
chamada pelo Senhor Jesus em Mt. 24.8 de: “o
principio das dores”, seguido de mais três anos e meio, sobre os quais Ele
disse no vers. 21: “porque haverá então
uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até
agora, nem jamais haverá”. Neste versículo somos informados de que a
referida tribulação será inédita,
porque nunca houve e única, porque
nunca mais haverá outra igual. 2 – Em seguida a tribulação daqueles dias, nosso
Senhor Jesus virá sobre as nuvens e com Ele sua igreja já glorificada, para o
livramento de Jerusalém e nesta vinda todo o olho o verá. (Mt. 24.29-30; Ap.
1.7, 19.11-14 etc.).
A igreja esta vivendo na dispensação da
graça, o que pregamos hoje é o evangelho da graça, as pessoas são salvas é pela
graça sem fazerem absolutamente nada a não ser crer tão somente no Senhor Jesus
O aceitando como seu substituto que foi morto na cruz, sepultado e que ao
terceiro dia ressuscitou dentre os mortos. Nesse período de pregação, o apelo
do evangelho é salvação hoje, agora 2ª Co. 6.2; Hb. 3.7-8, 11, 15. Logo, qualquer
pessoa que quiser a salvação e pertencer a igreja para fazer parte no arrebatamento,
deve aproveitar esse tempo, que é hoje. Portanto, quem teve a oportunidade de
se salvar nesse tempo da graça e não quis, não terá outra chance após o
arrebatamento da igreja.
Como no exemplo
já citado sobre o tempo de Noé, ele pregou, mas o povo não creu, tão somente
Noé e sua família creram, e por causa disso entraram na arca, sendo em seguida
sua porta fechada, porém, não foi Noé quem fechou a porta, mas foi Deus
(Gn.7.16b), determinando assim que a oportunidade acabou. Pensemos, caso fosse
Noé quem tivesse fechado a porta e ele tivesse o poder de abri-la, e na hora
que iniciou a chuva, houvesse por ali alguém, e esse batesse, e ele abrisse e
os deixassem entrar, seria caracterizada uma segunda chance cometendo uma
injustiça para com aqueles que estivessem mais longe, porque a oportunidade da
salvação foi igual a todos, como também a rejeição foi por todos daquele tempo
em que Noé pregava como também está sendo nos dias atuais, o povo não está
crendo que o Senhor Jesus arrebatará sua Igreja. Como foi Deus quem fechou a
porta da arca, com o arrebatamento fechará a porta da oportunidade para quem
teve e deixou-a passar.
Já disse que vivemos
na dispensação da graça, o evangelho é para todos, todos podem ser salvos, porque
o sacrifício do Cordeiro de Deus é suficiente para salvar a todo ser humano, o
céu é suficiente para caber a todo ser humano que já existiu, existe e
existirá, caso todos tivessem se arrependido e convertido, porém, as pessoas
preferem rejeitar a salvação oferecida hoje por meio do Senhor Jesus,
procurando salvação em outros seres, inclusive em Maria mãe do Senhor Jesus,
que a “igreja católica” pretende dogmatizar que ela é co-redentora com Jesus, o
que seria um dos piores pecado desta falsa religião. Irmãos, o povo acredita nas
mentiras, nas fábulas, e com isso o tempo da oportunidade vai passando e
chegando a seu fim. Quando nosso Senhor Jesus voltar até nos ares, e levar para
Si os salvos, os que não forem salvos ficarão para trás, e todos quantos tiveram
a oportunidade de salvação, mas rejeitaram, não terão outra chance.
Vamos citar duas ilustrações, as quais
nos ajudarão a percebermos a verdade de que não terão outra chance de salvação
quem já teve e desprezou deixando-a passar:
A
parábola das dez virgens Mt. 25.1-13: Nesta parábola, O Senhor Jesus quer
ilustrar que entrará com Ele para as bodas, não são os que dizem ser crentes,
mas quem realmente seja salvo, que tem, não somente uma aparência externa de
possuir o Azeite, que é símbolo do Espírito Santo, mas que O possui na vasilha,
ou seja, no coração. Paulo escreveu aos Romanos 8.9 “E se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”,
como também escreveu a Timóteo na Segunda carta no cap. 2, vers.19 “Todavia o firme fundamento de Deus
permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os seus”, Os salvos
mencionados nesta parábola, são representados pelas virgens prudentes que
entraram com Ele para as bodas (v.10), porém as outras ficaram do lado de fora
porque não eram salvas, mas mesmo assim insistiram também para entrar (v.11),
porém Ele respondeu: “não vos conheço”
(v.12).
A
porta estreita
Lc. 13.22-27: Foi perguntado ao Senhor Jesus: “...são poucos os que se salvam?” (23), ao que o Senhor respondeu: “Porfiai por entrar pela porta estreita;
porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão” (24).
Entrar pela porta estreita exige muito esforço, porque é necessário uma
renúncia do mundo e do pecado, e a maior parte do povo não quer renunciar.
Porém, mais tarde procurarão entrar e não poderão, pode-se perguntar: Quando é
que procurarão entrar e não mais poderão? A resposta é simplesmente, quando a
oportunidade acabar, conforme o vers. 25 “quando
o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós do lado de fora,
começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta, ele vos responderá: não
sei donde sois”. Em seguida no vers. 26, eles apresentarão suas justificações
religiosas: “então começareis a dizer:
Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas”, porém
de nada valerá, pois a palavra do Senhor será definitivamente a de uma
separação eterna, v. 27-28 “e ele vos
responderá: Não sei donde sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais
a iniqüidade. Ali haverá choro e ranger de dentes...” Fico imaginando o que
será logo após o arrebatamento para aqueles que conhecem o verdadeiro Evangelho,
a salvação só em Cristo, e simplesmente o rejeitam porque amam mais as coisas
do mundo e do pecado.
Após, termos
verificado estas duas ilustrações, vamos ao texto bíblico de 2ª Ts. 2.7-12, no
qual se confirma solidamente a doutrina de que, quem já teve a oportunidade de
si salvar e simplesmente ignorou e não quis, não terá outra oportunidade de
salvação. Nestes versículos nos é apresentado que após o arrebatamento da
igreja, será manifestado o iníquo que fará por Satanás, muitos sinais e prodígios
procurando imitar ao Senhor Jesus, que, naquela ocasião os homens disseram que
Ele operava os sinais era pelo poder de Belzebu e não pelo Espírito Santo,
porém, no tempo depois do arrebatamento, o iníquo fará sinais imitando os do
Senhor Jesus, mas pelo poder do Diabo, e daí eles crerão (v.9).
Eles vão crer, porque no tempo da
oportunidade que é hoje, não quiseram se salvar, como está escrito: V. 10 “Não acolheram o amor da verdade para serem
salvos”. O não acolher o amor da verdade para serem salvos, foi uma decisão
deles, não acolherem porque não quiseram, haja vista ser aquele, o tempo da
oportunidade. Agora Deus não permitirá outra oportunidade, como segue no
versículo, 11 “Deus lhes manda a operação
do erro, para darem crédito a mentira”. No tempo da graça eles não quiseram
dar crédito a verdade, agora não terão opção a não ser a de crer na mentira, porque
isto, por mais incrível que possa parecer, vem de Deus, como está escrito: “Deus lhes manda a operação do erro, para
darem crédito a mentira”. No vers.12 nos apresenta o propósito é que sejam julgados
por não terem dado crédito a verdade, pelo contrário, tiveram prazer com a
injustiça.
Em outras palavras, hoje Deus quer que
todos sejam salvos, porém, as pessoas estão se recusando crer na verdade, nem querem
renunciar ao mundo e ao pecado, pelo contrário, estão se deleitando nos
prazeres pecaminosos, e, preferindo acreditar na mentira, nas falsas religiões desprezando
a verdade. Quando, porém, O Senhor Jesus vier e arrebatar daqui Sua igreja,
estes vão ficar para trás, e mesmo que tenham conhecimento de que aquele Ser
apresentado para o mundo é o homem da iniquidade, cujo Diabo lhe deu “o seu poder, o seu trono e grande autoridade”
(Ap. 13. 2). Tal pessoa terá de crer nele, pois se trata de uma ação de Deus e
não de homem, 1ª Ts. 2.11. Quem está tendo a oportunidade de se converter neste
tempo da graça e voluntariamente rejeita, não terá outra chance depois do
arrebatamento.
Nesta altura,
alguém poderá perguntar: Sendo assim, quem são aqueles salvos que vieram da
grande tribulação, mencionados em Ap. 7.13-17? Para dar essa resposta é preciso
notar que no cap. 7. 4-8 encontramos a seleção Divina dos 144 mil das doze
tribos de Israel, estes serão os pregadores do EVANGELHO DO REINO no período
dos sete anos de tribulação, como já temos estudado. Conforme está escrito em
Mt. 24.14 ”E este evangelho do reino será
pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim”.
Neste caso, o Evangelho do Reino deverá ser pregado no mundo inteiro, antes que
nosso Senhor Jesus venha em grande poder e glória para julgar as nações vivas e
estabelecer entre os homens Seu reino de mil anos.
Severo Miguel de Oliveira
Caixa postal 605
Paranavaí – PR
87701-970
E-mail: severomiguel.oliveira@gmail.com
Artigo escrito em maio de 2010
concordei com alguns pontos mas outros ficou a desejar.
ResponderExcluirmas vou analisar o assunto com carinho e depois mandarei uma conclusão exata.
Israel esta na segunda volta de cristo, e nós gentios estamos na ultima volta de cristo.
ResponderExcluiros gentios só serão salvos devido a israel não ter acreditado que jesus
era o messias esperado.
nós gentios somos as ovelhas que estava fora do aprisco de israel.
convém eu agregar outras ovelhas a este aprisco antes da minha volta.
ou seja, nós somos as ultimas colheitas da plantação do senhor.
somos as espigas fracas deixadas para trás aguardando o senhor que viria colher elas mais tarde. ou o remidor.