terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Haverá qualquer chance de Salvação para os que não fizerem parte no arrebatamento da Igreja?

HAVERÁ QUALQUER CHANCE DE SALVAÇÃO PARA OS QUE NÃO FIZERAM PARTE NO ARREBATAMENTO DA IGREJA?
Leituras: 2ª Pedro 2.5-8; Mateus 25.1-13; 2ª Tessalonicenses 2.7-12

No contexto de 2ª Pe. 3.5-8, o apostolo Pedro está falando com respeito aos falsos ensinadores da Palavra de Deus, o que está em enorme ascensão em nossos dias, quando estes em suas avarezas estão fazendo comércio das pessoas tornando-se cada vez mais ricos e as pessoas que acreditam neles ficando cada vez mais pobres perdendo tudo, quando dão para eles, e ainda alimentando a ilusão de que um dia hão de receber de Deus riquezas neste mundo. Neste “evangelho” é que a maioria do povo está crendo hoje.
É exatamente nesse contexto que Pedro escreve apresentando-nos dois exemplos, sendo: O Primeiro exemplo foi com respeito a Noé em seus dias em que foi por ele pregado o evangelho e as pessoas ouviram as mensagens e rejeitaram e Deus não lhes deu uma segunda chance como podemos notar o que Pedro escreveu em sua primeira carta 3.20a: “... quando a longanimidade de Deus esperava...”. Quer dizer que Deus foi longânime, isto é, paciente, esperando pela conversão daquele povo anti-diluviano, anunciando-lhes o evangelho por intermédio de Noé, enquanto preparava a arca, e ainda mais, ele conclui dizendo na segunda parte do vers.20: “... nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca...”, isto quer dizer que Noé pregava usando sua voz, neste caso ele era um Arauto de Deus, como também, através da construção da arca, que era um sinal visível para todos, por todo o tempo da construção, que, provavelmente durou uns cem anos (Gn. 5.32; 7.6, 11). Não foi à-toa, que Pedro falou dele como sendo o pregador da justiça, em 2ª Pe. 2.5...”embora preservasse a Noé, pregador da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios”. Era exatamente o que ele pregava, a justiça de Deus sobre aquele mundo ímpio. Eles não creram, e não tiveram uma segunda chance e pereceram nas águas e vão comparecer no dia do Juízo final. (Mt. 12:41). Já o segundo exemplo é o de Sodoma e Gomorra. Ló morava, com sua mulher e duas filhas, em Sodoma e pelo que Pedro escreveu a seu respeito (2ª Pe. 2:6-9) dizendo ser ele justo e não se conformava com o modo de vida deles, sendo por isso afligido. É possível que ele, em Sodoma, tenha dado testemunho com respeito ao Deus Verdadeiro, como o deu no seu último dia ali para seus futuros genros e eles simplesmente acharam que ele estava falando uma piada (Gn. 19:14).
É preciso que fique bem claro que, Deus sempre deu e ainda dá hoje o tempo suficiente para qualquer pessoa se salvar. Como exemplo foi este período em que Noé esteve pregando e construindo a arca, e a presença de Ló em Sodoma, foi exatamente o tempo da oportunidade para a salvação de todas aquelas pessoas contemporâneas deles. Porém, o povo não creu no que eles pregavam, pereceram sem nova chance.
Apesar de nestes dias em que vivemos ser de grande apostasia, ainda há, como Noé e Ló, alguns que procuram pregar e viver o genuíno Evangelho Salvador e ensinar as verdades doutrinárias para o bom funcionamento das igrejas locais, contudo, hoje, há muita incredulidade quanto ao arrebatamento da igreja, não se estranhe de eu dizer que até mesmo entre os chamados crentes evangélicos, há manifestado esta descrença, pois estão pregando para a igreja a segunda vinda de Cristo, e não o arrebatamento, que são dois acontecimentos distintos, como segue: 1 – O arrebatamento poderá acontecer ainda hoje, e não haverá nenhuma manifestação externa, a não ser o repentino desaparecimento dos salvos num piscar de olhos (1ª Co. 15.51-52). Porém, após o arrebatamento, haverá um período de sete anos de tribulação, o qual será dividido exatamente no meio, sendo sua primeira parte chamada pelo Senhor Jesus em Mt. 24.8 de: “o principio das dores”, seguido de mais três anos e meio, sobre os quais Ele disse no vers. 21: “porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá”. Neste versículo somos informados de que a referida tribulação será inédita, porque nunca houve e única, porque nunca mais haverá outra igual. 2 – Em seguida a tribulação daqueles dias, nosso Senhor Jesus virá sobre as nuvens e com Ele sua igreja já glorificada, para o livramento de Jerusalém e nesta vinda todo o olho o verá. (Mt. 24.29-30; Ap. 1.7, 19.11-14 etc.).
A igreja esta vivendo na dispensação da graça, o que pregamos hoje é o evangelho da graça, as pessoas são salvas é pela graça sem fazerem absolutamente nada a não ser crer tão somente no Senhor Jesus O aceitando como seu substituto que foi morto na cruz, sepultado e que ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos. Nesse período de pregação, o apelo do evangelho é salvação hoje, agora 2ª Co. 6.2; Hb. 3.7-8, 11, 15. Logo, qualquer pessoa que quiser a salvação e pertencer a igreja para fazer parte no arrebatamento, deve aproveitar esse tempo, que é hoje. Portanto, quem teve a oportunidade de se salvar nesse tempo da graça e não quis, não terá outra chance após o arrebatamento da igreja.
Como no exemplo já citado sobre o tempo de Noé, ele pregou, mas o povo não creu, tão somente Noé e sua família creram, e por causa disso entraram na arca, sendo em seguida sua porta fechada, porém, não foi Noé quem fechou a porta, mas foi Deus (Gn.7.16b), determinando assim que a oportunidade acabou. Pensemos, caso fosse Noé quem tivesse fechado a porta e ele tivesse o poder de abri-la, e na hora que iniciou a chuva, houvesse por ali alguém, e esse batesse, e ele abrisse e os deixassem entrar, seria caracterizada uma segunda chance cometendo uma injustiça para com aqueles que estivessem mais longe, porque a oportunidade da salvação foi igual a todos, como também a rejeição foi por todos daquele tempo em que Noé pregava como também está sendo nos dias atuais, o povo não está crendo que o Senhor Jesus arrebatará sua Igreja. Como foi Deus quem fechou a porta da arca, com o arrebatamento fechará a porta da oportunidade para quem teve e deixou-a passar.
Já disse que vivemos na dispensação da graça, o evangelho é para todos, todos podem ser salvos, porque o sacrifício do Cordeiro de Deus é suficiente para salvar a todo ser humano, o céu é suficiente para caber a todo ser humano que já existiu, existe e existirá, caso todos tivessem se arrependido e convertido, porém, as pessoas preferem rejeitar a salvação oferecida hoje por meio do Senhor Jesus, procurando salvação em outros seres, inclusive em Maria mãe do Senhor Jesus, que a “igreja católica” pretende dogmatizar que ela é co-redentora com Jesus, o que seria um dos piores pecado desta falsa religião. Irmãos, o povo acredita nas mentiras, nas fábulas, e com isso o tempo da oportunidade vai passando e chegando a seu fim. Quando nosso Senhor Jesus voltar até nos ares, e levar para Si os salvos, os que não forem salvos ficarão para trás, e todos quantos tiveram a oportunidade de salvação, mas rejeitaram, não terão outra chance.
Vamos citar duas ilustrações, as quais nos ajudarão a percebermos a verdade de que não terão outra chance de salvação quem já teve e desprezou deixando-a passar:
A parábola das dez virgens Mt. 25.1-13: Nesta parábola, O Senhor Jesus quer ilustrar que entrará com Ele para as bodas, não são os que dizem ser crentes, mas quem realmente seja salvo, que tem, não somente uma aparência externa de possuir o Azeite, que é símbolo do Espírito Santo, mas que O possui na vasilha, ou seja, no coração. Paulo escreveu aos Romanos 8.9 “E se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”, como também escreveu a Timóteo na Segunda carta no cap. 2, vers.19 “Todavia o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os seus”, Os salvos mencionados nesta parábola, são representados pelas virgens prudentes que entraram com Ele para as bodas (v.10), porém as outras ficaram do lado de fora porque não eram salvas, mas mesmo assim insistiram também para entrar (v.11), porém Ele respondeu: “não vos conheço” (v.12).
A porta estreita Lc. 13.22-27: Foi perguntado ao Senhor Jesus: “...são poucos os que se salvam?” (23), ao que o Senhor respondeu: “Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão” (24). Entrar pela porta estreita exige muito esforço, porque é necessário uma renúncia do mundo e do pecado, e a maior parte do povo não quer renunciar. Porém, mais tarde procurarão entrar e não poderão, pode-se perguntar: Quando é que procurarão entrar e não mais poderão? A resposta é simplesmente, quando a oportunidade acabar, conforme o vers. 25 “quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós do lado de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta, ele vos responderá: não sei donde sois”. Em seguida no vers. 26, eles apresentarão suas justificações religiosas: “então começareis a dizer: Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas”, porém de nada valerá, pois a palavra do Senhor será definitivamente a de uma separação eterna, v. 27-28 “e ele vos responderá: Não sei donde sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade. Ali haverá choro e ranger de dentes...” Fico imaginando o que será logo após o arrebatamento para aqueles que conhecem o verdadeiro Evangelho, a salvação só em Cristo, e simplesmente o rejeitam porque amam mais as coisas do mundo e do pecado.
Após, termos verificado estas duas ilustrações, vamos ao texto bíblico de 2ª Ts. 2.7-12, no qual se confirma solidamente a doutrina de que, quem já teve a oportunidade de si salvar e simplesmente ignorou e não quis, não terá outra oportunidade de salvação. Nestes versículos nos é apresentado que após o arrebatamento da igreja, será manifestado o iníquo que fará por Satanás, muitos sinais e prodígios procurando imitar ao Senhor Jesus, que, naquela ocasião os homens disseram que Ele operava os sinais era pelo poder de Belzebu e não pelo Espírito Santo, porém, no tempo depois do arrebatamento, o iníquo fará sinais imitando os do Senhor Jesus, mas pelo poder do Diabo, e daí eles crerão (v.9).
Eles vão crer, porque no tempo da oportunidade que é hoje, não quiseram se salvar, como está escrito: V. 10 “Não acolheram o amor da verdade para serem salvos”. O não acolher o amor da verdade para serem salvos, foi uma decisão deles, não acolherem porque não quiseram, haja vista ser aquele, o tempo da oportunidade. Agora Deus não permitirá outra oportunidade, como segue no versículo, 11 “Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito a mentira”. No tempo da graça eles não quiseram dar crédito a verdade, agora não terão opção a não ser a de crer na mentira, porque isto, por mais incrível que possa parecer, vem de Deus, como está escrito: “Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito a mentira”. No vers.12 nos apresenta o propósito é que sejam julgados por não terem dado crédito a verdade, pelo contrário, tiveram prazer com a injustiça.
Em outras palavras, hoje Deus quer que todos sejam salvos, porém, as pessoas estão se recusando crer na verdade, nem querem renunciar ao mundo e ao pecado, pelo contrário, estão se deleitando nos prazeres pecaminosos, e, preferindo acreditar na mentira, nas falsas religiões desprezando a verdade. Quando, porém, O Senhor Jesus vier e arrebatar daqui Sua igreja, estes vão ficar para trás, e mesmo que tenham conhecimento de que aquele Ser apresentado para o mundo é o homem da iniquidade, cujo Diabo lhe deu “o seu poder, o seu trono e grande autoridade” (Ap. 13. 2). Tal pessoa terá de crer nele, pois se trata de uma ação de Deus e não de homem, 1ª Ts. 2.11. Quem está tendo a oportunidade de se converter neste tempo da graça e voluntariamente rejeita, não terá outra chance depois do arrebatamento.
Nesta altura, alguém poderá perguntar: Sendo assim, quem são aqueles salvos que vieram da grande tribulação, mencionados em Ap. 7.13-17? Para dar essa resposta é preciso notar que no cap. 7. 4-8 encontramos a seleção Divina dos 144 mil das doze tribos de Israel, estes serão os pregadores do EVANGELHO DO REINO no período dos sete anos de tribulação, como já temos estudado. Conforme está escrito em Mt. 24.14 ”E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim”. Neste caso, o Evangelho do Reino deverá ser pregado no mundo inteiro, antes que nosso Senhor Jesus venha em grande poder e glória para julgar as nações vivas e estabelecer entre os homens Seu reino de mil anos.

Severo Miguel de Oliveira
Caixa postal 605
Paranavaí – PR
87701-970
Artigo escrito em maio de 2010

2 comentários:

  1. concordei com alguns pontos mas outros ficou a desejar.
    mas vou analisar o assunto com carinho e depois mandarei uma conclusão exata.

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  2. Israel esta na segunda volta de cristo, e nós gentios estamos na ultima volta de cristo.
    os gentios só serão salvos devido a israel não ter acreditado que jesus
    era o messias esperado.
    nós gentios somos as ovelhas que estava fora do aprisco de israel.
    convém eu agregar outras ovelhas a este aprisco antes da minha volta.
    ou seja, nós somos as ultimas colheitas da plantação do senhor.
    somos as espigas fracas deixadas para trás aguardando o senhor que viria colher elas mais tarde. ou o remidor.

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