Segue um artigo do abençoado o homem de Deus
Johannes Seitz, em cujo lar foram curados muitos doentes e muitos possessos
demoníacos foram libertados pela oração da fé.
Johannes 11.2.1839 - 4.7.1922. No seu extenso
trabalho de viagens e assistência espiritual (como evangelista e responsável
por uma casa de repouso cristã). Em nome do Senhor Jesus ele pôde ajudar a
muitos doentes, enfermos, atribulados e molestados pelo diabo. Ele nunca reconheceu
o movimento pentecostal como um verdadeiro movimento do Espírito, mas levou o
movimento de comunidades alemãs a luta contra ele.
Ele
conta:
Foi na época em que me reuni com um grupo de
irmãos a cada quatro semanas por oito dias, para pedir mais plenitude do
Espírito.
MANIFESTAÇÕES MARAVILHOSAS
Quando tínhamos feito isso por algum tempo com
toda sinceridade e seriedade, houve manifestações (aparentemente) de Deus e do
Espírito. Entre outros esse espírito, que achávamos ser O Espírito Santo,
utilizou uma vez como seu instrumento uma menina de 15 anos, através da qual
cada um que participava de nossa reunião, que ainda tivesse um pecado ou alguma
maldição em sua consciência, era desmascarado publicamente. Ninguém podia
permanecer em nossa reunião com algum peso na consciência, ele era desmascarado
diante de todos por esse espírito. A respeito somente um exemplo: Da redondeza
veio à reunião um homem estimado e respeitado. Quando entrou, foram ali ditos todos
seus pecados pela menina de 15 anos, diante de todos os presentes. Em seguida
levou-me para uma sala ao lado, ele estava abatido e confessou-me chorando abundantemente,
porque de fato, havia cometido todos esses pecados, de que havia sido acusado
por essa menina. Ele confessou àqueles e também outros pecados que lembrou.
Então voltou novamente à reunião; mas, mal havia entrado, e a mesma voz lhe
disse: "Bah! Tu ainda não confessaste tudo, também tens roubado dez
florins, isso não confessaste". Em conseqüência disso ele levou-me
novamente para a sala ao lado e disse: "Por Deus, é verdade, também isso eu
fiz. Se bem que não tirei os dez florins da carteira de ninguém, mas numa venda
de frutas recebi dez florins a mais do verdureiro, e eu sabia exatamente que
ele se havia enganado, mas tranqüilamente embolsei o dinheiro, apesar de ser um
roubo". Esse homem nunca na vida tinha visto a menina de 15 anos, nem ela
o conhecia. Era de admirar-se com tais acontecimentos, havia sobre toda a
comunidade um espírito de silêncio sagrado e um sentimento que somente pode ser
descrito com as palavras de Isaías 33:14 “Os
pecadores em Sião se assombram, o tremor se apodera dos ímpios; e eles
perguntam: Quem dentre nós habitará com o fogo devorador?...”
Tratava-se realmente de um espírito de profunda adoração, quem ainda duvidaria,
se também os fortes sucumbiam dessa maneira e ninguém com algum problema ousava
permanecer na reunião?
DESMASCARAR UM
ESPÍRITO ENGANADOR
Mas mesmo assim tivemos que desmascarar esse
espírito que realizava tais coisas, a que consideravam ser o Espírito Santo,
como um pavoroso poder das trevas, e foi uma tão grande graça de Deus, pela
qual pudemos desmascarar esse grande poder das trevas, o que ainda hoje não
posso agradecer suficientemente.
COMO ACONTECEU?
Isso aconteceu da seguinte maneira: Com tudo o
que o espírito realizava, eu tinha uma imprensão tão desagradável, que cresceu
até a uma desconfiança invencível. Essa desconfiança solidificou-se em mim
devido à algumas manifestações paralelas. Quando relatei essa desconfiança pela
primeira vez a um velho irmão e amigo, este disse: "irmão Seitz, se apesar
de tudo que vês, tu ainda cultivas desconfiança, pode estar cometendo o pecado
contra o Espírito Santo, que nunca será perdoado". Confesso que para mim
foram dias e horas terríveis, porque eu não tinha certeza se esse poder era
divino ou satânico camuflado. Nesse momento uma coisa era clara para mim: Que
eu e essa comunidade, não podíamos deixar-nos guiar nem podíamos aceitar nada
de um espírito, se não tivéssemos completa clareza e certeza de sua
procedência. Por isso reuní os irmãos responsáveis numa sala de um andar
superior, revelei-lhes minha posição, e lhes disse que deveríamos todos orar
seriamente para podermos provar se o poder era da luz ou das trevas. Quando
descemos, a voz desse poder disse, utilizando novamente a menina de 15 anos
como médium: "que rebeldia é essa entre vós? Vocês serão duramente
castigados pela sua incredulidade". Retruquei que era verdade, que não
sabíamos com quem estávamos tratando.
A PROVA PELA
PALAVRA DE DEUS
Mas iríamos agir de maneira que, se ele fosse um
anjo de Deus ou o Espírito de Deus, não queríamos pecar contra ele, mas se
fosse com um demônio, não queríamos ser ludibriados por ele. Em seguida e eu
disse: "Se tu és um poder de Deus, concordará, se agora agirmos conforme
as Palavra: "provai os espíritos se procedem de Deus” (1ª João 4.1).
Ajoelhamo-nos todos, clamamos e oramos com tal intensidade a Deus, que ele
tivesse misericórdia de nós e nos revelasse de alguma maneira com quem
estávamos tratando. Aí esse poder teve que revelar-se a si mesmo! Ele começou
então a fazer, através da pessoa do seu instrumento costumeiro, caretas tão
horríveis e monstruosas, e gritou com voz arrepiante: "agora fui
desmascarado, agora fui desmascarado!"
SOBRE O ASSUNTO, AINDA DOIS EXEMPLOS:
Um o irmão muito preparado, a quem eu amava e que
considerava muito, contou uma vez em minha presença a um grupo menor de
verdadeiros filhos de Deus, sobre várias visões que havia tido. Ficamos todos
impressionados, também por aquilo que esses anjos haviam dito. Então eu disse imediatamente a esse irmão:
"Não acrediteis que isso foram anjos.
Tenho que dizer-te isso. Não se trata de anjos,
mas de espíritos de demônios camuflados como anjos, que te afastarão do caminho certo para o engano, se creres
neles". Aí houve pela primeira vez tensões entre nós dois. Quando depois
de aproximadamente duas horas retornamos à casa do irmão, o anjo manifestou-se na minha presença.
Mas ele falava também através de um médium (um dos seus parentes mais
chegados), de modo que o ouvi com meus próprios ouvidos. O suposto anjo disse, entre outros: "Sou
enviado das alturas todo-poderosas, para executar as ordens do Deus supremo”.
Irmãos, espíritos saíram pelo mundo, para enganar, se possível, os próprios
eleitos. Mas ainda que falem em línguas como de anjos, não acreditem em nada além daquilo que Deus diz em sua
Palavra. Deus predisse este tempo de engano! Como eu sabia com tanta certeza
que não se tratava de um anjo,
clamei interiormente de todo o coração a Deus, que ele me desse graça para
arrancar a máscara desse suposto anjo e
para expô-lo, por amor do meu amigo. Levantei-me, e perguntei a àquele que
dizia vir das alturas tudo-poderosas, porque ele nos dizia essas coisas, que
todos já sabíamos da Bíblia? Ele respondeu que eu não tinha direito de
fazer-lhe tal pergunta, as verdades que estaria dizendo o legitimariam. Eu lhe
disse: "não, os anjos não tem a
incumbência de pregar à nós homens, mas de servir-nos como espíritos
ministradores; o ministério da pregação pertence a nós homens e não aos anjos, por isso eu lhe perguntaria mais
uma vez, em nome do Senhor, cujo servo eu seria, se ele tinha uma incumbência
de Deus para dizer nos tais coisas, que todos sabíamos da Palavra de Deus.
Então ele fez coisas semelhantes como comparadas antes, mas finalmente disse
que tinha que admitir que um servo de Deus tinha o direito de fazer-lhe essa pergunta
e ele tinha de confessar: "Não tenho uma incumbência de Deus!" Eu
disse: Agora está desmascarado como mentiroso e como demônio. Pois no princípio
disseste e ser enviado das alturas todo-poderosas, e agora confessastes que
isso era mentira, portanto não és um enviado de Deus. Esses não mentem, somente
os demônios mentem!"
Seria muito longo a apresentar ainda alguns
exemplos daquele tempo, exemplos nos quais a astúcia do inimigo alcançou seu
objetivo com servos de Deus, e assim pôde arruiná-los.
O ENGANO DO
INFERNO - POR QUE DEUS PERMITE ISSO?
Quando desde então pensei
freqüentemente, nessas tentativas de engano do inferno, de vez em quando
aparecia a pergunta: "Por que Satanás pôde aproximar-se tanto de nós com
mais tentativas de engano, por que Deus permitiu isso conosco?" E
freqüentemente havia em mim a pergunta: como será se tais artimanhas
enganadoras vierem uma vez em grande escala sobre toda a igreja, como a igreja
de Deus resistiriam a tal exame e tentação do inferno? Muitos seriam
encontrados em falta, enganados por tais tentações e transformados em vítimas
desses espíritos enganadores, principalmente se aparecessem com tal aparência
do poder de Deus e dos seus dons, como aconteceu em relação a nós. Esses
espíritos tinham uma espécie de profecia que era semelhante a bíblica. A mim e
ao meu amigo, por exemplo, foram profetizadas coisas que se realizaram mais
tarde. O que teria sido de nós, se tivéssemos reconhecido o espírito dessas manifestações,
crendo nelas inadvertidamente e caído nelas?
MOVIMENTO DE
LÍNGUAS
Com esse movimento, veio um tempo de exame, de engano
e provação, também em medida mais
ampla e maior sobre a igreja de Deus. Mas pergunto: quantos filhos de Deus
colocariam a prova, quando se tratava de provar o espírito ou espíritos que
agiam nesse movimento de línguas? Em tais crises os espíritos são pesados,
disse um dos mais fiéis servos de Deus do nosso tempo, "mas muitos foram
achados em falta". Nosso testemunho, é que esses espíritos realizaram grandes
obras, e tivemos uma grande luta para não sermos arrastados por eles. Com que
intensidade tivemos que orar, lutar e provar, para estarmos completamente
seguros se esses poderes eram do alto ou debaixo, mas de que maneira incrédula,
superficial, sim, de que forma leviana o movimento de línguas é tratado como um
movimento pentecostal por filhos de Deus, por líderes e também por dirigentes
de publicações cristãs! Quantos glorifica o espírito desse movimento como o
espírito de línguas bíblico, entregando-se a ele, tornando-se seu instrumento e
seu servo, e perguntamos a consciência daqueles que o fazem: "você já pôs
à prova o espírito do movimento de línguas, se era o Espírito Santo ou um falso
espírito?", muitos, senão todos teriam que confessar a bem da honestidade:
"Não, na verdade ainda não fiz isso", apesar desse movimento
apresentar tantos sintomas e manifestações que exigiriam o mais sério exame.
(1ª João 4.1).
No fundo, também não é difícil provar o espírito
desse movimento, porque ele já produziu manifestações em excesso que são
totalmente contrárias à Sagrada Escritura. Sim, existem muitos que já
apresentam uma certa insinceridade e desonestidade, e dizem: “não se deve
provar”, isto porque como a Avestruz, não querem ver os fatos.
Há irmãos
que dizem: "se em resposta à oração por um avivamento espiritual
manifestam-se tais poderes do inimigo, como foi contado anteriormente, todos
deveríamos ficar com medo e apavorados, e ao invés de queremos bênçãos neste
sentido, devemos permanecer uma igreja morna sem espiritualidade e sem
conversões, cumprindo cada um com “suas obrigações”. Respondo a isso, que seria
muito errado chegar a essa conclusão. A única conclusão que devemos tirar de
tais sérias tentativas de engano do inimigo, encontra-se nas palavras:
"Perseverai na oração, vigiando com ações de graças" (Cl. 4.2).
Quanto mais seriamente oramos e imploramos pelas coisas que levam à vitória
sobre o reino de Satanás, tanto mais necessário tornam-se a vigilância, para não
deixar-se enganar pela terrível astúcia de Satanás. Quando partimos contra um
exército poderoso, certamente que ele retribuirá o fogo, ele atirará também
contra nós.
Mas se buscar-mos com toda e Santa sinceridade ao
Senhor e suas bênçãos, e eliminarmos tudo que atrapalha esse pedido, estarmos
dessa maneira atacando violentamente o reino das trevas; e por essa razão a
Escritura também nos exorta a vigiarmos em oração. Por que devemos vigiar na
oração? Para que não sejamos ludibriado os pelo inimigo, enganados e logrados
por ele. Há vitórias reais sobre o reino de Satanás, que consistem somente em
sempre descobrirmos as intenções do inimigo, desmascará-lo sempre, percebê-lo
sempre, mesmo quando ele se envolve na camuflagem mais sagrada, ou também, como
o Cristo diz: “faz grandes sinais e
milagres”. E de maneira contraria, há certas vitórias do inimigo sobre servos e
filhos de Deus, que consistem deles se deixarem enganar, ludibriar e lograr
pelo inimigo. Um enganado, ludibriado e logrado pelo inimigo tornou-se por isso
um vencido e abatido e muitas vezes um prisioneiro, um instrumento, um servo do
inimigo.
Que alegria, que divertimento, que a zombarias
proporcionaram ao inferno tais filhos de Deus, que deram crédito ao movimento
pentecostal, que não procede do Espírito Santo, mas de um espírito estranho,
que não é batismo com o Espírito Santo, mas batismo com um espírito falso, e
estranho, e quando alguém deixa-se levar tão intensamente por esse falso
espírito, trata-se então de triunfos e alegrias do inferno.
Disso surge para todos nós a pergunta prática e
urgente:
"PODEMOS
DISTINGUIR CLARAMENTE NÃO SER ESSE MOVIMENTO DE LÍNGUAS DO ESPÍRITO SANTO E SIM
DE ESPÍRITOS ESTRANHOS ?"
Sim podemos. Deus exige de nós que o destingamos.
O moderno falar em línguas não é bíblico, de acordo com a Escritura, mas
contrário à Escritura; pois é exatamente o oposto de 1ª Corintios 14. Através
dos que falam em línguas, faz-se Cristo mesmo falar à igreja na primeira
pessoa, "mensagens" para a igreja, transmitem "profecias"
que degenera para adivinhação. São revelados pecados pelos que falam em
línguas, tudo coisas contrárias à Escritura e por isso procede do mal espírito
de confusão, que sempre distorce e inverte as ordens de Deus. Mas todo espirito
que derruba e inverte as ordens de Deus, com certeza é um espírito de anarquia
e não o Espírito Santo.
MENSAGENS EM
LÍNGUAS
Nesses dias estiveram comigo dois pregadores que
afirmaram que o homem de Deus N. N. Havia dito o seguinte em línguas: "Eu,
Jesus, deixei o meu trono e estou em vosso meio". O que quer que seja,
quando através de alguém que fala em línguas, um espírito afirma ser Jesus e
que deixou seu trono e agora se encontra em nosso meio, uma igreja que permite
isso, deixa dominar-se por um espírito estranho e falso, e é triste que ninguém tem a coragem de enfrentar ao suposto cristo
com a Palavra de Deus. Certamente ele seria desmascarado como um espírito estranho,
maligno e mau. Nós nem necessitamos de tal mensagem, pois temos a Palavra:
"... onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio
deles" (Mt.18.20). Não quero outro cristo, alem do que aquele que se me
apresenta na sua palavra. Pode se encontrar o Cristo completo, real e
verdadeiro pela fé na Palavra. Se O procuro e encontro por outros caminhos, com
certeza acharei um falso cristo.
Autor
Johannes Seitz
PS. Por isso, somente o crente que andar diante
do Senhor completamente na verdade, será guardado de grandes enganos.
Copilado e adaptado por
S.M.Oliveira
Paranavaí – PR
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