sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

PROVAI OS ESPÍRITOS

PROVAI OS ESPÍRITOS
Segue um artigo do abençoado o homem de Deus Johannes Seitz, em cujo lar foram curados muitos doentes e muitos possessos demoníacos foram libertados pela oração da fé.
Johannes 11.2.1839 - 4.7.1922. No seu extenso trabalho de viagens e assistência espiritual (como evangelista e responsável por uma casa de repouso cristã). Em nome do Senhor Jesus ele pôde ajudar a muitos doentes, enfermos, atribulados e molestados pelo diabo. Ele nunca reconheceu o movimento pentecostal como um verdadeiro movimento do Espírito, mas levou o movimento de comunidades alemãs a luta contra ele.
Ele conta:
Foi na época em que me reuni com um grupo de irmãos a cada quatro semanas por oito dias, para pedir mais plenitude do Espírito.

MANIFESTAÇÕES MARAVILHOSAS

Quando tínhamos feito isso por algum tempo com toda sinceridade e seriedade, houve manifestações (aparentemente) de Deus e do Espírito. Entre outros esse espírito, que achávamos ser O Espírito Santo, utilizou uma vez como seu instrumento uma menina de 15 anos, através da qual cada um que participava de nossa reunião, que ainda tivesse um pecado ou alguma maldição em sua consciência, era desmascarado publicamente. Ninguém podia permanecer em nossa reunião com algum peso na consciência, ele era desmascarado diante de todos por esse espírito. A respeito somente um exemplo: Da redondeza veio à reunião um homem estimado e respeitado. Quando entrou, foram ali ditos todos seus pecados pela menina de 15 anos, diante de todos os presentes. Em seguida levou-me para uma sala ao lado, ele estava abatido e confessou-me chorando abundantemente, porque de fato, havia cometido todos esses pecados, de que havia sido acusado por essa menina. Ele confessou àqueles e também outros pecados que lembrou. Então voltou novamente à reunião; mas, mal havia entrado, e a mesma voz lhe disse: "Bah! Tu ainda não confessaste tudo, também tens roubado dez florins, isso não confessaste". Em conseqüência disso ele levou-me novamente para a sala ao lado e disse: "Por Deus, é verdade, também isso eu fiz. Se bem que não tirei os dez florins da carteira de ninguém, mas numa venda de frutas recebi dez florins a mais do verdureiro, e eu sabia exatamente que ele se havia enganado, mas tranqüilamente embolsei o dinheiro, apesar de ser um roubo". Esse homem nunca na vida tinha visto a menina de 15 anos, nem ela o conhecia. Era de admirar-se com tais acontecimentos, havia sobre toda a comunidade um espírito de silêncio sagrado e um sentimento que somente pode ser descrito com as palavras de Isaías 33:14  “Os pecadores em Sião se assombram, o tremor se apodera dos ímpios; e eles perguntam: Quem dentre nós habitará com o fogo devorador?...” Tratava-se realmente de um espírito de profunda adoração, quem ainda duvidaria, se também os fortes sucumbiam dessa maneira e ninguém com algum problema ousava permanecer na reunião?

DESMASCARAR UM ESPÍRITO ENGANADOR

Mas mesmo assim tivemos que desmascarar esse espírito que realizava tais coisas, a que consideravam ser o Espírito Santo, como um pavoroso poder das trevas, e foi uma tão grande graça de Deus, pela qual pudemos desmascarar esse grande poder das trevas, o que ainda hoje não posso agradecer suficientemente.

COMO ACONTECEU?

Isso aconteceu da seguinte maneira: Com tudo o que o espírito realizava, eu tinha uma imprensão tão desagradável, que cresceu até a uma desconfiança invencível. Essa desconfiança solidificou-se em mim devido à algumas manifestações paralelas. Quando relatei essa desconfiança pela primeira vez a um velho irmão e amigo, este disse: "irmão Seitz, se apesar de tudo que vês, tu ainda cultivas desconfiança, pode estar cometendo o pecado contra o Espírito Santo, que nunca será perdoado". Confesso que para mim foram dias e horas terríveis, porque eu não tinha certeza se esse poder era divino ou satânico camuflado. Nesse momento uma coisa era clara para mim: Que eu e essa comunidade, não podíamos deixar-nos guiar nem podíamos aceitar nada de um espírito, se não tivéssemos completa clareza e certeza de sua procedência. Por isso reuní os irmãos responsáveis numa sala de um andar superior, revelei-lhes minha posição, e lhes disse que deveríamos todos orar seriamente para podermos provar se o poder era da luz ou das trevas. Quando descemos, a voz desse poder disse, utilizando novamente a menina de 15 anos como médium: "que rebeldia é essa entre vós? Vocês serão duramente castigados pela sua incredulidade". Retruquei que era verdade, que não sabíamos com quem estávamos tratando.

A PROVA PELA PALAVRA DE DEUS

Mas iríamos agir de maneira que, se ele fosse um anjo de Deus ou o Espírito de Deus, não queríamos pecar contra ele, mas se fosse com um demônio, não queríamos ser ludibriados por ele. Em seguida e eu disse: "Se tu és um poder de Deus, concordará, se agora agirmos conforme as Palavra: "provai os espíritos se procedem de Deus” (1ª João 4.1). Ajoelhamo-nos todos, clamamos e oramos com tal intensidade a Deus, que ele tivesse misericórdia de nós e nos revelasse de alguma maneira com quem estávamos tratando. Aí esse poder teve que revelar-se a si mesmo! Ele começou então a fazer, através da pessoa do seu instrumento costumeiro, caretas tão horríveis e monstruosas, e gritou com voz arrepiante: "agora fui desmascarado, agora fui desmascarado!"
SOBRE O ASSUNTO, AINDA DOIS EXEMPLOS:
Um o irmão muito preparado, a quem eu amava e que considerava muito, contou uma vez em minha presença a um grupo menor de verdadeiros filhos de Deus, sobre várias visões que havia tido. Ficamos todos impressionados, também por aquilo que esses anjos haviam dito. Então eu disse imediatamente a esse irmão: "Não acrediteis que isso foram anjos. Tenho que dizer-te isso. Não se trata de anjos, mas de espíritos de demônios camuflados como anjos, que te afastarão do caminho certo para o engano, se creres neles". Aí houve pela primeira vez tensões entre nós dois. Quando depois de aproximadamente duas horas retornamos à casa do irmão, o anjo manifestou-se na minha presença. Mas ele falava também através de um médium (um dos seus parentes mais chegados), de modo que o ouvi com meus próprios ouvidos. O suposto anjo disse, entre outros: "Sou enviado das alturas todo-poderosas, para executar as ordens do Deus supremo”. Irmãos, espíritos saíram pelo mundo, para enganar, se possível, os próprios eleitos. Mas ainda que falem em línguas como de anjos, não acreditem em nada além daquilo que Deus diz em sua Palavra. Deus predisse este tempo de engano! Como eu sabia com tanta certeza que não se tratava de um anjo, clamei interiormente de todo o coração a Deus, que ele me desse graça para arrancar a máscara desse suposto anjo e para expô-lo, por amor do meu amigo. Levantei-me, e perguntei a àquele que dizia vir das alturas tudo-poderosas, porque ele nos dizia essas coisas, que todos já sabíamos da Bíblia? Ele respondeu que eu não tinha direito de fazer-lhe tal pergunta, as verdades que estaria dizendo o legitimariam. Eu lhe disse: "não, os anjos não tem a incumbência de pregar à nós homens, mas de servir-nos como espíritos ministradores; o ministério da pregação pertence a nós homens e não aos anjos, por isso eu lhe perguntaria mais uma vez, em nome do Senhor, cujo servo eu seria, se ele tinha uma incumbência de Deus para dizer nos tais coisas, que todos sabíamos da Palavra de Deus. Então ele fez coisas semelhantes como comparadas antes, mas finalmente disse que tinha que admitir que um servo de Deus tinha o direito de fazer-lhe essa pergunta e ele tinha de confessar: "Não tenho uma incumbência de Deus!" Eu disse: Agora está desmascarado como mentiroso e como demônio. Pois no princípio disseste e ser enviado das alturas todo-poderosas, e agora confessastes que isso era mentira, portanto não és um enviado de Deus. Esses não mentem, somente os demônios mentem!"
Seria muito longo a apresentar ainda alguns exemplos daquele tempo, exemplos nos quais a astúcia do inimigo alcançou seu objetivo com servos de Deus, e assim pôde arruiná-los.

O ENGANO DO INFERNO - POR QUE DEUS PERMITE ISSO?

Quando desde então pensei freqüentemente, nessas tentativas de engano do inferno, de vez em quando aparecia a pergunta: "Por que Satanás pôde aproximar-se tanto de nós com mais tentativas de engano, por que Deus permitiu isso conosco?" E freqüentemente havia em mim a pergunta: como será se tais artimanhas enganadoras vierem uma vez em grande escala sobre toda a igreja, como a igreja de Deus resistiriam a tal exame e tentação do inferno? Muitos seriam encontrados em falta, enganados por tais tentações e transformados em vítimas desses espíritos enganadores, principalmente se aparecessem com tal aparência do poder de Deus e dos seus dons, como aconteceu em relação a nós. Esses espíritos tinham uma espécie de profecia que era semelhante a bíblica. A mim e ao meu amigo, por exemplo, foram profetizadas coisas que se realizaram mais tarde. O que teria sido de nós, se tivéssemos reconhecido o espírito dessas manifestações, crendo nelas inadvertidamente e caído nelas?

MOVIMENTO DE LÍNGUAS

Com esse movimento, veio um tempo de exame, de engano e provação, também em medida mais ampla e maior sobre a igreja de Deus. Mas pergunto: quantos filhos de Deus colocariam a prova, quando se tratava de provar o espírito ou espíritos que agiam nesse movimento de línguas? Em tais crises os espíritos são pesados, disse um dos mais fiéis servos de Deus do nosso tempo, "mas muitos foram achados em falta". Nosso testemunho, é que esses espíritos realizaram grandes obras, e tivemos uma grande luta para não sermos arrastados por eles. Com que intensidade tivemos que orar, lutar e provar, para estarmos completamente seguros se esses poderes eram do alto ou debaixo, mas de que maneira incrédula, superficial, sim, de que forma leviana o movimento de línguas é tratado como um movimento pentecostal por filhos de Deus, por líderes e também por dirigentes de publicações cristãs! Quantos glorifica o espírito desse movimento como o espírito de línguas bíblico, entregando-se a ele, tornando-se seu instrumento e seu servo, e perguntamos a consciência daqueles que o fazem: "você já pôs à prova o espírito do movimento de línguas, se era o Espírito Santo ou um falso espírito?", muitos, senão todos teriam que confessar a bem da honestidade: "Não, na verdade ainda não fiz isso", apesar desse movimento apresentar tantos sintomas e manifestações que exigiriam o mais sério exame. (1ª João 4.1).
No fundo, também não é difícil provar o espírito desse movimento, porque ele já produziu manifestações em excesso que são totalmente contrárias à Sagrada Escritura. Sim, existem muitos que já apresentam uma certa insinceridade e desonestidade, e dizem: “não se deve provar”, isto porque como a Avestruz, não querem ver os fatos.
 Há irmãos que dizem: "se em resposta à oração por um avivamento espiritual manifestam-se tais poderes do inimigo, como foi contado anteriormente, todos deveríamos ficar com medo e apavorados, e ao invés de queremos bênçãos neste sentido, devemos permanecer uma igreja morna sem espiritualidade e sem conversões, cumprindo cada um com “suas obrigações”. Respondo a isso, que seria muito errado chegar a essa conclusão. A única conclusão que devemos tirar de tais sérias tentativas de engano do inimigo, encontra-se nas palavras: "Perseverai na oração, vigiando com ações de graças" (Cl. 4.2). Quanto mais seriamente oramos e imploramos pelas coisas que levam à vitória sobre o reino de Satanás, tanto mais necessário tornam-se a vigilância, para não deixar-se enganar pela terrível astúcia de Satanás. Quando partimos contra um exército poderoso, certamente que ele retribuirá o fogo, ele atirará também contra nós.
Mas se buscar-mos com toda e Santa sinceridade ao Senhor e suas bênçãos, e eliminarmos tudo que atrapalha esse pedido, estarmos dessa maneira atacando violentamente o reino das trevas; e por essa razão a Escritura também nos exorta a vigiarmos em oração. Por que devemos vigiar na oração? Para que não sejamos ludibriado os pelo inimigo, enganados e logrados por ele. Há vitórias reais sobre o reino de Satanás, que consistem somente em sempre descobrirmos as intenções do inimigo, desmascará-lo sempre, percebê-lo sempre, mesmo quando ele se envolve na camuflagem mais sagrada, ou também, como o Cristo diz:  “faz grandes sinais e milagres”. E de maneira contraria, há certas vitórias do inimigo sobre servos e filhos de Deus, que consistem deles se deixarem enganar, ludibriar e lograr pelo inimigo. Um enganado, ludibriado e logrado pelo inimigo tornou-se por isso um vencido e abatido e muitas vezes um prisioneiro, um instrumento, um servo do inimigo.
Que alegria, que divertimento, que a zombarias proporcionaram ao inferno tais filhos de Deus, que deram crédito ao movimento pentecostal, que não procede do Espírito Santo, mas de um espírito estranho, que não é batismo com o Espírito Santo, mas batismo com um espírito falso, e estranho, e quando alguém deixa-se levar tão intensamente por esse falso espírito, trata-se então de triunfos e alegrias do inferno.
Disso surge para todos nós a pergunta prática e urgente:
"PODEMOS DISTINGUIR CLARAMENTE NÃO SER ESSE MOVIMENTO DE LÍNGUAS DO ESPÍRITO SANTO E SIM DE ESPÍRITOS ESTRANHOS ?"
Sim podemos. Deus exige de nós que o destingamos. O moderno falar em línguas não é bíblico, de acordo com a Escritura, mas contrário à Escritura; pois é exatamente o oposto de 1ª Corintios 14. Através dos que falam em línguas, faz-se Cristo mesmo falar à igreja na primeira pessoa, "mensagens" para a igreja, transmitem "profecias" que degenera para adivinhação. São revelados pecados pelos que falam em línguas, tudo coisas contrárias à Escritura e por isso procede do mal espírito de confusão, que sempre distorce e inverte as ordens de Deus. Mas todo espirito que derruba e inverte as ordens de Deus, com certeza é um espírito de anarquia e não o Espírito Santo.

MENSAGENS EM LÍNGUAS

Nesses dias estiveram comigo dois pregadores que afirmaram que o homem de Deus N. N. Havia dito o seguinte em línguas: "Eu, Jesus, deixei o meu trono e estou em vosso meio". O que quer que seja, quando através de alguém que fala em línguas, um espírito afirma ser Jesus e que deixou seu trono e agora se encontra em nosso meio, uma igreja que permite isso, deixa dominar-se por um espírito estranho e falso, e é triste que ninguém tem a coragem de enfrentar ao suposto cristo com a Palavra de Deus. Certamente ele seria desmascarado como um espírito estranho, maligno e mau. Nós nem necessitamos de tal mensagem, pois temos a Palavra: "... onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles" (Mt.18.20). Não quero outro cristo, alem do que aquele que se me apresenta na sua palavra. Pode se encontrar o Cristo completo, real e verdadeiro pela fé na Palavra. Se O procuro e encontro por outros caminhos, com certeza acharei um falso cristo.
Autor
Johannes Seitz

PS. Por isso, somente o crente que andar diante do Senhor completamente na verdade, será guardado de grandes enganos.
 W. Malgo.
Copilado e adaptado por
       S.M.Oliveira
       Paranavaí – PR

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